Saiu hoje em São Paulo. A capa da edição nacional ainda não está disponível, mas ainda bem que o Hélcio teve um raro momento de bom senso e escolheu a do Quarteto, que é muito boa!!

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Fantastic Four 536: J. Michael Straczynski é a melhor coisa que aconteceu ao Quarteto nos últimos anos. Com exceção das três primeiras histórias que marcaram o retorno do grupo do evento “Heróis Renascem”, escrita por Scott Lobdell e desenhada por Alan Davis, depois disso o grupo não teve nenhuma fase realmente digna de nota. Isto é, tirando um bom momento ou outro da fase do Pacheco e do Waid.
Mas, na minha opinião, o Straza conseguiu superar todos esses desde o início da sua. Os diálogos dos personagens são muito bons. Nesta edição, por exemplo, a forma como ele constrói o diálogo da Sue com o Reed é escrito com um senso de humor que não afronta nossa inteligência e o resultado é uma amostra da intimidade criada pelo casal.
Uma característica que eu também curto bastante nos textos do Straza (e sei que tem gente que odeia ele exatamente por isso) são as descrições de cenas de forma “estilosa” (
), mas com detalhes que nem de longe se parecem com os textos verborrágicos do Claremont. Um exemplo mostrado nesta edição é a forma como o Straza descreve o martelo caindo na Terra logo nas primeiras páginas. Muito bom!!

Há uma página reproduzida integralmente de Novos Vingadores: Illuminati nesta edição. Pelo menos a princípio, é o maior indício da interligação do título com a Guerra Civil. Outro link interessante é uma matéria televisiva na qual aparece uma cena que acontece exatamente neste mês na revista do Aranha (neste ponto, parabéns à Panini por ter corrigido o atraso nas histórias do Quarteto a fim de alinhar com os demais títulos). Ficou muito legal termos uma noção do que está acontecendo em uma outra história. Depois de um longo período de relativa independência, é bom termos de volta um Universo Marvel mais interligado (contanto que isso não comece a gerar abusos).
Mike McKone não parou uma edição desde a estréia da nova equipe criativa. O fato dele cumprir os prazos de uma revista mensal é algo digno de nota já que os desenhos dele são bons.

Thunderbolts 14: Muito ruim!!! Uma luta muito forçada com uma estratégia (desculpa) para os Tbolts darem uma surra nos Novos Vingadores. A intenção do Nicieza parece ser querer que os seus personagens ganhem moral.
Thunderbolts 15: A revista volta a ser ilegível nesta edição. O Esquadrão Supremo original, digo, parte dele aparece nesta edição.
Hulk 91: Continua a trama da estação espacial. Como todos sabem, o Hulk é lançado pro espaço pra ter início o Planeta Hulk e só achei ruim o fato do Nick Fury estar envolvido neste arco sem que mostre que ele é um simulacro, uma vez que ele não é mais o diretor da SHIELD. Os desenhos não são mais do Keu Cha mas guardam uma certa semelhança. Mas tem alguns quadros, principalmente quando o Hulk aparece, que são muito ruins!! O Hulk da pág. 93, por exemplo, lembra as (des)proporções do Mike Deodato.
A revista caiu muito depois que o Quarteto deixou de ganhar duas histórias por edição. Pena que agora chegou a vez dos Thunderbolts se alinharem à cronologia, fazendo com que o custo/benefício da revista caia bastante. Mas é questão de tempo e paciência...
As demais capas, inclusive uma variante da segunda impressão da FF 536 não incluída no conteúdo da revista nacional:




Abraço,

Universo Marvel
Um misterioso artefato cai no deserto, e o Quarteto Fantástico se depara com a mais surpreendente das descobertas de suas vidas! Hulk: a traição ronda o Gigante Verde por todos os lados! E ainda: Novos Thunderbolts!
(Fantastic Four 536; Hulk 91; New Thuderbolts 14-15)
Revista mensal, formato americano, 100 páginas, papel Pisa-brite, R$ 6,90, distribuição nacional
Um misterioso artefato cai no deserto, e o Quarteto Fantástico se depara com a mais surpreendente das descobertas de suas vidas! Hulk: a traição ronda o Gigante Verde por todos os lados! E ainda: Novos Thunderbolts!
(Fantastic Four 536; Hulk 91; New Thuderbolts 14-15)
Revista mensal, formato americano, 100 páginas, papel Pisa-brite, R$ 6,90, distribuição nacional
Fantastic Four 536: J. Michael Straczynski é a melhor coisa que aconteceu ao Quarteto nos últimos anos. Com exceção das três primeiras histórias que marcaram o retorno do grupo do evento “Heróis Renascem”, escrita por Scott Lobdell e desenhada por Alan Davis, depois disso o grupo não teve nenhuma fase realmente digna de nota. Isto é, tirando um bom momento ou outro da fase do Pacheco e do Waid.
Mas, na minha opinião, o Straza conseguiu superar todos esses desde o início da sua. Os diálogos dos personagens são muito bons. Nesta edição, por exemplo, a forma como ele constrói o diálogo da Sue com o Reed é escrito com um senso de humor que não afronta nossa inteligência e o resultado é uma amostra da intimidade criada pelo casal.
Uma característica que eu também curto bastante nos textos do Straza (e sei que tem gente que odeia ele exatamente por isso) são as descrições de cenas de forma “estilosa” (


Há uma página reproduzida integralmente de Novos Vingadores: Illuminati nesta edição. Pelo menos a princípio, é o maior indício da interligação do título com a Guerra Civil. Outro link interessante é uma matéria televisiva na qual aparece uma cena que acontece exatamente neste mês na revista do Aranha (neste ponto, parabéns à Panini por ter corrigido o atraso nas histórias do Quarteto a fim de alinhar com os demais títulos). Ficou muito legal termos uma noção do que está acontecendo em uma outra história. Depois de um longo período de relativa independência, é bom termos de volta um Universo Marvel mais interligado (contanto que isso não comece a gerar abusos).
Mike McKone não parou uma edição desde a estréia da nova equipe criativa. O fato dele cumprir os prazos de uma revista mensal é algo digno de nota já que os desenhos dele são bons.


Thunderbolts 14: Muito ruim!!! Uma luta muito forçada com uma estratégia (desculpa) para os Tbolts darem uma surra nos Novos Vingadores. A intenção do Nicieza parece ser querer que os seus personagens ganhem moral.

Thunderbolts 15: A revista volta a ser ilegível nesta edição. O Esquadrão Supremo original, digo, parte dele aparece nesta edição.

Hulk 91: Continua a trama da estação espacial. Como todos sabem, o Hulk é lançado pro espaço pra ter início o Planeta Hulk e só achei ruim o fato do Nick Fury estar envolvido neste arco sem que mostre que ele é um simulacro, uma vez que ele não é mais o diretor da SHIELD. Os desenhos não são mais do Keu Cha mas guardam uma certa semelhança. Mas tem alguns quadros, principalmente quando o Hulk aparece, que são muito ruins!! O Hulk da pág. 93, por exemplo, lembra as (des)proporções do Mike Deodato.

A revista caiu muito depois que o Quarteto deixou de ganhar duas histórias por edição. Pena que agora chegou a vez dos Thunderbolts se alinharem à cronologia, fazendo com que o custo/benefício da revista caia bastante. Mas é questão de tempo e paciência...
As demais capas, inclusive uma variante da segunda impressão da FF 536 não incluída no conteúdo da revista nacional:




Abraço,

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