CAPÍTULO I: PARTE I.
AONDE TUDO VAI PARAR?
Era uma tarde quente, daquelas que fazem ovos fritarem no asfalto, lotam piscinas cheias de cloro e deixam as mulheres mais lindas. A Cidade estava tranquila, com seus inúmeros engarrafamentos, com suas altas torres reluzentes. Chat City ou Chat Town, curiosamente a cidade possuía dois nomes, o primeiro pela classe baixa que ralava todos os dias para sustentar a classe mais abastada, a qual preferia um nome mais chique, daí o segundo nome. Mas, para a maioria, somenta Chat bastava. Lar.
Al Lock estava fazendo o que mais gostava na vida: Absolutamente nada! Seus coturnos sujos de barro manchavam a fronha do travesseiro branco, a televisão projetada inúmeras imagens desconexas, um fino fio de baba escorria pela boca o ex-maior lutador de artes marciais do mundo. O Homenzarrão de trinta e poucos anos já possuía inúmeres fios de cabelo branco, barba por fazer e roupas que não viam água a incontáveis dias. Seu corpo cheirava a nicotina com toques fortes de bebida barata, daquela que usamos pra acender churrasqueira. O Ventilador já idoso tremia de agonia, o neón do hotel barato já se esforçava para acender, um casal de jovens baratas se divertiam nos restos de comida na cozinha.
Algo faz com que o anteriormente conhecido Punho de Fogo desperte de seu estado letárgico. Explosões feito fogos de ano novo despontavam no televisor, gente corria de um lado para o outro em desespero. Mas não foi o caos que chamou sua atenção, e sim um enorme ponto de interrogação acima dos cabelos B52 da apresentadora peituada: ''ONDE ESTÃO OS MDM?''
Já fazia uma semana que eles haviam sumido do mapa feito caneta Bic e Guarda-Chuva! Ninguém até o presente momento tinha ligado muito para o fato, até que os vilões se aproveitaram do vazio deixado para agirem! A Cidade estava um caos! Até mesmo o mais bucha dos vilões estava pulando e dançando na avenida principal. A Polícia não dava conta, a multidão se esgoelava em desespero, nada os desafiava. Um meliante focado pela câmera botava fogo na loja de bebidas do seu Quinca.
Algo tinha de ser feito. ''Ninguém destrói a loja de birita do seu Quinca e fica impune!'', Pensou.
Se embrenhando pelas inúmeras latinhas de cerveja, ele apanha seu surrado celular:
- Tira a fantasia que a cidade tá uma zona só! Fudeu! Chama os outros. Espero ocês no nosso antigo muquifo secreto. Adeus!
Dirigindo seu Maverick Azul perolizado, Al Lock dirige pelas ruas escaldantes. O Tempo de sosseguo acabou...
Em outro lugar:
Capitão Brasil era um herói solitário, atuou na primeira e na segunda Guerra Civil de Chat Town, perdeu seu parceiro na segunda. Embora já tivesse sido convidado, nunca entrou para nenhum supergrupo com medo de matar os colegas como fez com seu ex-parceiro. Recebeu o chamado de seu amigo Al Lock e pensou ''Dane-se!''
Mas não podia fazer isso, era um herói, ídolo da América do Sul. Passou os anos 80 lutando em duas guerras civis fajutas por nada? Então, ele vestiu o uniforme desenhado por uma amiga de longa dara, a Érika, entrou no Brasilmóvel e gritou:
- AGORA FUDEU, MEU NEGO!
Continua.
AONDE TUDO VAI PARAR?
Era uma tarde quente, daquelas que fazem ovos fritarem no asfalto, lotam piscinas cheias de cloro e deixam as mulheres mais lindas. A Cidade estava tranquila, com seus inúmeros engarrafamentos, com suas altas torres reluzentes. Chat City ou Chat Town, curiosamente a cidade possuía dois nomes, o primeiro pela classe baixa que ralava todos os dias para sustentar a classe mais abastada, a qual preferia um nome mais chique, daí o segundo nome. Mas, para a maioria, somenta Chat bastava. Lar.
Al Lock estava fazendo o que mais gostava na vida: Absolutamente nada! Seus coturnos sujos de barro manchavam a fronha do travesseiro branco, a televisão projetada inúmeras imagens desconexas, um fino fio de baba escorria pela boca o ex-maior lutador de artes marciais do mundo. O Homenzarrão de trinta e poucos anos já possuía inúmeres fios de cabelo branco, barba por fazer e roupas que não viam água a incontáveis dias. Seu corpo cheirava a nicotina com toques fortes de bebida barata, daquela que usamos pra acender churrasqueira. O Ventilador já idoso tremia de agonia, o neón do hotel barato já se esforçava para acender, um casal de jovens baratas se divertiam nos restos de comida na cozinha.
Algo faz com que o anteriormente conhecido Punho de Fogo desperte de seu estado letárgico. Explosões feito fogos de ano novo despontavam no televisor, gente corria de um lado para o outro em desespero. Mas não foi o caos que chamou sua atenção, e sim um enorme ponto de interrogação acima dos cabelos B52 da apresentadora peituada: ''ONDE ESTÃO OS MDM?''
Já fazia uma semana que eles haviam sumido do mapa feito caneta Bic e Guarda-Chuva! Ninguém até o presente momento tinha ligado muito para o fato, até que os vilões se aproveitaram do vazio deixado para agirem! A Cidade estava um caos! Até mesmo o mais bucha dos vilões estava pulando e dançando na avenida principal. A Polícia não dava conta, a multidão se esgoelava em desespero, nada os desafiava. Um meliante focado pela câmera botava fogo na loja de bebidas do seu Quinca.
Algo tinha de ser feito. ''Ninguém destrói a loja de birita do seu Quinca e fica impune!'', Pensou.
Se embrenhando pelas inúmeras latinhas de cerveja, ele apanha seu surrado celular:
- Tira a fantasia que a cidade tá uma zona só! Fudeu! Chama os outros. Espero ocês no nosso antigo muquifo secreto. Adeus!
Dirigindo seu Maverick Azul perolizado, Al Lock dirige pelas ruas escaldantes. O Tempo de sosseguo acabou...
Em outro lugar:
Capitão Brasil era um herói solitário, atuou na primeira e na segunda Guerra Civil de Chat Town, perdeu seu parceiro na segunda. Embora já tivesse sido convidado, nunca entrou para nenhum supergrupo com medo de matar os colegas como fez com seu ex-parceiro. Recebeu o chamado de seu amigo Al Lock e pensou ''Dane-se!''
Mas não podia fazer isso, era um herói, ídolo da América do Sul. Passou os anos 80 lutando em duas guerras civis fajutas por nada? Então, ele vestiu o uniforme desenhado por uma amiga de longa dara, a Érika, entrou no Brasilmóvel e gritou:
- AGORA FUDEU, MEU NEGO!
Continua.
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