Carollina
Em
As Aventuras de uma garota Grunge e sua Poodle no Planeta dos Macacos.
Apresentação:
Essas serão narrativas sobre as aventuras de uma garota normal que odeia rosa, só veste preto, pra combinar com seu esmalte, preto off course, que mora em Caipirópolis, ama cabeludos, homens de Q.I., e é fanática por caras do tipo de Kurt Cobain,Chris Cornell, Ed Vedder, e que acordou um dia e descobriu que além de nerd (nós também narraremos essa trajetória), era também grunge, não que ela não soubesse o que isso significava, mas ela não achava que por ser fã de bandas que tocassem esse tipo de som a fizesse ‘um deles’. E além dela também a acompanhará sua inseparável amiga, sua poodle, que também combina com seu esmalte.
Episódio 1 – O blusão do vovô
Era mais um dia comum, Carollina havia acordado cedo, ajudado a mãe a limpar a casa, o que fazia todo dia, e não via a mínima vantagem em se fazer isso TODO DIA, se iria sujar mesmo depois, e alem do mais, se ela já havia feito ontem, hoje não era necessário, anyway... Almoçou como sempre na frente da TV com o pratão montanha, e depois se matou de estudar a tarde toda, afinal de contas, ela ainda tinha esperanças de poder jogar na cara de alguém que ela estaria em breve em uma universidade federal, mesmo que esse alguém fosse sua cadelinha de estimação, com quem ela sempre falava e que fazia cara de que não estava entendendo absolutamente nada, também o que mais ela poderia esperar...A cachorra ficava feliz ouvindo Simple Plan...
Todas os dias eram iguais, andava os seus 2 km a pé pra chegar no cursinho, porque sempre perdia o ônibus, ou não tinha mesmo dinheiro pra pagar a passagem, esperava as aulas começarem na biblioteca, e esse era o dia das que mais amava, o dia das aulas de história...Aiai...História...
Como era sexta-feira e ninguém ama ir a escola na sexta, Carollina era a única com seus livros, unhas roídas, e óculos embaçados na primeira fila, quase que grudada na lousa, ouvindo seu professor falar sobre Feudalismo...Ah sim havia outros alunos na sala, mas eles estavam dormindo, desenhando os nomes de suas bandas preferidas nas paginas do caderno, ou então fofocando sobre a vida de alguém, fazendo cálculos de físicas incompreensíveis... O de sempre na sala de um cursinho qualquer que vocês já conhecem...
A garota sempre amou frio, inverno, e geladeira, tanto que não passava na frente de uma sem abrir a porta...Mesmo se já soubesse o que tinha dentro. Tanto que sempre vivia resfriada, e olha que Caipiropólis era hipermegagiga quente, em qualquer época do ano, mas já viu né?
Exatamente por esse motivo, nas férias passadas havia ganhado de sua tia uma blusa de flanela, que dizia ela ‘era herança de família’, era de seu avô. Não era alta costura, alias ainda bem que não era, nunca ninguém naquela família havia sido mais desastrado que Carollina, nenhuma calça jeans sua tinha passado mais de três meses sem um rasgo, a garota sentava em qualquer lugar...Ela e seus livros, e depois rasgava todo o jeans e nem se dava ao trabalho de remenda-los. Usava desde de sempre, pelo menos era o que as outras pessoas comentavam, como se aquilo fizesse parte dela, seus Coverse, e os tênis tinham um chulé tremendo. Isso é que era relaxo, e pra uma garota era realmente estranho que ela ainda chamasse a atenção de alguém do sexo oposto...
Mas a da camisa é o seguinte: ela ganhou da tia, por causa de suas eternas e incuráveis gripes, e ela até gostou, era uns sem números maior que o que usava, mas sendo confortável e quentinha, ela usaria até com o termostato, e usou...
Era a ultima aula, como sempre ela estava em mais uma discussão fervorosa com seu professor-que fazia todas as alunas terem que colocar seus cadernos ao sol na manhã seguinte para enxugar a baba-sobre os costumes da Idade Média. Ele olhava pra ela, e pra parecer que também explicava fervorosamente seu ponto de vista para a sala, ele também olhava para um rosto aqui ou ali de outros alunos.
Não era inverno, mas como já mencionei a garota era friorenta, e em meio a essa comoção geral, juro que o professor parecia que iria devorar um se mais alguém discordasse dele. O coitado até espumava pela boca, e soltava fogo pelas ventas, diga-se de passagem, Carollina tinha essa estranha mania de provocar as pessoas e permanecer fria continuando sua vida alegremente, era uma virtude.
Mas continuando...A garota levava seus livros sempre em uma mochila dez vezes maior que a própria, o que não era difícil de se achar, e levava nela de tudo, garanto que até um cruzador de Star Wars era provável de se achar... No meio de toda a confusão ela começou a fuçar dentro de sua bolsa, procurando ninguém sabia lá o que, juro que quase que a menina entrava dentro da mochila e teriam que chamar uma equipe de resgate por isso, de lá tirou um pedaço de pano surrado, amassado, que ela fez o possível e o impossível para desamassar, e vestiu o.
De repente a fúria do professor parou, ele olhava Carollina com um semblante aparvalhado, meio “hã?!?!” e começou a rir feito um louco, segurava a barriga e apoio o corpo na lousa pra num cair no chão de tanto que gargalhava.
A sala toda acordou – alguns do transe, outros das sonecas-e limpavam a baba que escorria. Carollina era a que menos entendia a situação-aquilo era com ela? Viam-se lagrimas escorrerem dos olhos do professor, até que esse parou e tentando recuperar o fôlego disse:
- Hey, Caroll desde de quando você é grunge? Não sabia que isso não existe mais? O grunge ‘tá morto!
A guria ficou de todas as cores quando notou que realmente o assusto, ou melhor, a piada era ela, e ficou ainda mais furiosa com a arrogância do professor em definir algo tão legal, e inteligente como morto, como se fosse a maior idiotice inventada até hoje e que...Argh! – Sim, eu também gosto de grunge e também me indigno com essa situação!
Só que o mais engraçado é que a turma não entendeu lhufas, nadinha, nadinha... Ninguém em Caipirópolis sabe nada de nada, então a piada foi somente pro professor, e naquele dia fatídico ela descobriu que mesmo tendo descoberto tempos depois de o movimento ter nascido o que ele significava ela também era um deles, um grunge.
Até o final do ano foi assim que o prof. a chamou, os outros alunos do cursinho só faziam perguntar o que aquilo significava, mas não se atreviam a trata-la dessa maneira, eles realmente ficaram assustados com a cara de ‘você está na minha lista negra’ que ela fez pro professor no dia.
E a Poodle? Por que ela ‘tá no titulo e não na história? Só pra ela não chorar, ela é Emo sabe... Esse pessoal é complexo demais...
CAMPANHA HUMANITÁRIA:
KILL NA EMO AND MAKE THE HUMANITY HAPPY!!
CONTINUA…
Próximo Episódio: O Piromaníaco!
Sei que faz tempo que eu não escrevo e nem posto aqui, mas...:P
Em
As Aventuras de uma garota Grunge e sua Poodle no Planeta dos Macacos.
Apresentação:
Essas serão narrativas sobre as aventuras de uma garota normal que odeia rosa, só veste preto, pra combinar com seu esmalte, preto off course, que mora em Caipirópolis, ama cabeludos, homens de Q.I., e é fanática por caras do tipo de Kurt Cobain,Chris Cornell, Ed Vedder, e que acordou um dia e descobriu que além de nerd (nós também narraremos essa trajetória), era também grunge, não que ela não soubesse o que isso significava, mas ela não achava que por ser fã de bandas que tocassem esse tipo de som a fizesse ‘um deles’. E além dela também a acompanhará sua inseparável amiga, sua poodle, que também combina com seu esmalte.
Episódio 1 – O blusão do vovô
Era mais um dia comum, Carollina havia acordado cedo, ajudado a mãe a limpar a casa, o que fazia todo dia, e não via a mínima vantagem em se fazer isso TODO DIA, se iria sujar mesmo depois, e alem do mais, se ela já havia feito ontem, hoje não era necessário, anyway... Almoçou como sempre na frente da TV com o pratão montanha, e depois se matou de estudar a tarde toda, afinal de contas, ela ainda tinha esperanças de poder jogar na cara de alguém que ela estaria em breve em uma universidade federal, mesmo que esse alguém fosse sua cadelinha de estimação, com quem ela sempre falava e que fazia cara de que não estava entendendo absolutamente nada, também o que mais ela poderia esperar...A cachorra ficava feliz ouvindo Simple Plan...
Todas os dias eram iguais, andava os seus 2 km a pé pra chegar no cursinho, porque sempre perdia o ônibus, ou não tinha mesmo dinheiro pra pagar a passagem, esperava as aulas começarem na biblioteca, e esse era o dia das que mais amava, o dia das aulas de história...Aiai...História...
Como era sexta-feira e ninguém ama ir a escola na sexta, Carollina era a única com seus livros, unhas roídas, e óculos embaçados na primeira fila, quase que grudada na lousa, ouvindo seu professor falar sobre Feudalismo...Ah sim havia outros alunos na sala, mas eles estavam dormindo, desenhando os nomes de suas bandas preferidas nas paginas do caderno, ou então fofocando sobre a vida de alguém, fazendo cálculos de físicas incompreensíveis... O de sempre na sala de um cursinho qualquer que vocês já conhecem...
A garota sempre amou frio, inverno, e geladeira, tanto que não passava na frente de uma sem abrir a porta...Mesmo se já soubesse o que tinha dentro. Tanto que sempre vivia resfriada, e olha que Caipiropólis era hipermegagiga quente, em qualquer época do ano, mas já viu né?
Exatamente por esse motivo, nas férias passadas havia ganhado de sua tia uma blusa de flanela, que dizia ela ‘era herança de família’, era de seu avô. Não era alta costura, alias ainda bem que não era, nunca ninguém naquela família havia sido mais desastrado que Carollina, nenhuma calça jeans sua tinha passado mais de três meses sem um rasgo, a garota sentava em qualquer lugar...Ela e seus livros, e depois rasgava todo o jeans e nem se dava ao trabalho de remenda-los. Usava desde de sempre, pelo menos era o que as outras pessoas comentavam, como se aquilo fizesse parte dela, seus Coverse, e os tênis tinham um chulé tremendo. Isso é que era relaxo, e pra uma garota era realmente estranho que ela ainda chamasse a atenção de alguém do sexo oposto...
Mas a da camisa é o seguinte: ela ganhou da tia, por causa de suas eternas e incuráveis gripes, e ela até gostou, era uns sem números maior que o que usava, mas sendo confortável e quentinha, ela usaria até com o termostato, e usou...
Era a ultima aula, como sempre ela estava em mais uma discussão fervorosa com seu professor-que fazia todas as alunas terem que colocar seus cadernos ao sol na manhã seguinte para enxugar a baba-sobre os costumes da Idade Média. Ele olhava pra ela, e pra parecer que também explicava fervorosamente seu ponto de vista para a sala, ele também olhava para um rosto aqui ou ali de outros alunos.
Não era inverno, mas como já mencionei a garota era friorenta, e em meio a essa comoção geral, juro que o professor parecia que iria devorar um se mais alguém discordasse dele. O coitado até espumava pela boca, e soltava fogo pelas ventas, diga-se de passagem, Carollina tinha essa estranha mania de provocar as pessoas e permanecer fria continuando sua vida alegremente, era uma virtude.
Mas continuando...A garota levava seus livros sempre em uma mochila dez vezes maior que a própria, o que não era difícil de se achar, e levava nela de tudo, garanto que até um cruzador de Star Wars era provável de se achar... No meio de toda a confusão ela começou a fuçar dentro de sua bolsa, procurando ninguém sabia lá o que, juro que quase que a menina entrava dentro da mochila e teriam que chamar uma equipe de resgate por isso, de lá tirou um pedaço de pano surrado, amassado, que ela fez o possível e o impossível para desamassar, e vestiu o.
De repente a fúria do professor parou, ele olhava Carollina com um semblante aparvalhado, meio “hã?!?!” e começou a rir feito um louco, segurava a barriga e apoio o corpo na lousa pra num cair no chão de tanto que gargalhava.
A sala toda acordou – alguns do transe, outros das sonecas-e limpavam a baba que escorria. Carollina era a que menos entendia a situação-aquilo era com ela? Viam-se lagrimas escorrerem dos olhos do professor, até que esse parou e tentando recuperar o fôlego disse:
- Hey, Caroll desde de quando você é grunge? Não sabia que isso não existe mais? O grunge ‘tá morto!
A guria ficou de todas as cores quando notou que realmente o assusto, ou melhor, a piada era ela, e ficou ainda mais furiosa com a arrogância do professor em definir algo tão legal, e inteligente como morto, como se fosse a maior idiotice inventada até hoje e que...Argh! – Sim, eu também gosto de grunge e também me indigno com essa situação!
Só que o mais engraçado é que a turma não entendeu lhufas, nadinha, nadinha... Ninguém em Caipirópolis sabe nada de nada, então a piada foi somente pro professor, e naquele dia fatídico ela descobriu que mesmo tendo descoberto tempos depois de o movimento ter nascido o que ele significava ela também era um deles, um grunge.
Até o final do ano foi assim que o prof. a chamou, os outros alunos do cursinho só faziam perguntar o que aquilo significava, mas não se atreviam a trata-la dessa maneira, eles realmente ficaram assustados com a cara de ‘você está na minha lista negra’ que ela fez pro professor no dia.
E a Poodle? Por que ela ‘tá no titulo e não na história? Só pra ela não chorar, ela é Emo sabe... Esse pessoal é complexo demais...
CAMPANHA HUMANITÁRIA:
KILL NA EMO AND MAKE THE HUMANITY HAPPY!!

CONTINUA…
Próximo Episódio: O Piromaníaco!
Sei que faz tempo que eu não escrevo e nem posto aqui, mas...:P
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